Persea rigida Nees & Mart.

Informações da avaliação de risco de extinção

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Informações sobre a espécie

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Notas Taxonômicas

Conhecida apenas por duas coletas do séc. 19, uma de Sellow e outra de Gaudichaud (Baitello et al., 2009).

Dados populacionais

​Não há dados populacionais para a espécie.

Distribuição

Estado de São Paulo (Quinet et al., 2011).

Ecologia

Arvoreta. Folhas alternas, (oblongo-) elípticas, de 9 a 12 cm de comprimento e 3,5 a 6 cm de largura, glaucas e ferrugíneo-lanatas abaxialmente, subcoriáceas. Flores monoclinas, subsésseis, ferrugíneo-lanatas, com as tépalas internas pouco maiores que asexternas, em inflorescências axilares, paniculadas, ferrugíneo-lanatas (Baitello et al., 2009).

Ameaças

1 Habitat Loss/Degradation (human induced)
Detalhes Segundo Henriques (2003) o município de Ribeirão Preto apresenta hoje apenas 3,8% de vegetação natural, resultante de um histórico de ciclos econômicos. De acordo com autora, entre 1962 e 2000, houve uma redução de 6.703,42 ha (70,09%) da vegetação natural, que cederam lugar predominantemente à cultura da cana-de-açúcar. A área urbana quadruplicou neste período, com o acréscimo de 7.772 ha, sem considerar a expansão das chácaras urbanas. Antes de 1962, a fragmentação intensiva da vegetação do município estava associada ao cultivo do café, que teve início em 1870. Atualmente, devido à expansão urbana, algumas áreas remanescentes estão cada vez mais expostas às ações antrópicas, que incluem desde a abertura de trilhas, deposição de lixo e entulho, corte seletivo, inclusive, aumento na incidência de fogo.

Ações de conservação

1.2.1.3 Sub-national level
Situação: on going
Observações: "Extinta na natureza" (EW), segundo a Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP,2004).